domingo, 10 de abril de 2011

Orientação Alimentar na empresa

Orientação da
Educação Alimentar na Empresa
INTRODUÇÃO
.
Estudos recentes,evidenciam modificações na alimentação brasileira, por meio de dietas caracterizadas pelo excesso de alimentos com alta densidade energética e deficiência de fibras e incorporação de produtos industrializados. Há um aumento na ingestão de açúcares em geral e gorduras, principalmente de origem animal.
A incidência de doenças crônicas não-transmissíveis aparece hoje como o principal problema
epidemiológico mundial e tem estreita relação com o tipo de alimentação consumida.
Nesse contexto, a educação alimentar deve ser pensada como um instrumento eficaz para
evidenciar a importncia da alimentação para a saúde e os comprometimentos desta que poderão
surgir de uma alimentação inadequada.

Para tal, torna-se necessário resgatar da dieta brasileira as mudanças desejáveis e os aspectos
positivos do atual padrão de consumo. É preciso reconhecer os valores simbólicos associados aos
alimentos e cuidar para que as recomendações não se contraponham indiscriminadamente às
características da dieta tradicional brasileira.

No mundo globalizado de hoje, a competitividade abrange todos os níveis e setores: governo,
empresa e trabalhador.

Melhor qualidade de vida do trabalhado r representa maior produtividade e maiores oportunidades de desenvolvimento que se relacionam, também, com uma alimentação adequada.

Assim, os aspectos qualitativos da alimentação não devem ser subestimados em relação aos aspectos quantitativos, tanto em nível individual como em nível familiar
O incentivo às práticas saudáveis de vida e de alimentação deverá ser inerente a ações e programas educativos desenvolvidos na administração de recursos humanos.
Tratando-se do Programa de Alimentação do Trabalhador, cujo objetivo é a melhoria do estado nutricional do trabalhador, a educação alimentar, sem dúvida, torná-lo-á mais eficaz.
Para o atendimento integral do trabalhador, esta não deverá ser direcionada somente para ele; a educação
alimentar deverá atingir também as empresas beneficiárias, bem como as empresas registradas para o
fornecimento de alimentação, independentemente da modalidade de serviço.
CONCEITOS E ORIENTAÇÃO BÁSICA
O que é o Programa de Educação Alimentar?
É um programa que visa a estimular empresas a adotar um processo educativo permanente
destinado a fazer do ato de alimentar-se no contexto do trabalho uma fonte de saúde, bem-estar e de
qualidade de vida e produtividade aos trabalhadores.
A quem se destina?
trabalhadores;
empresas de vários setores e atividades;
empresas fornecedoras de serviços de alimentação coletiva;
restaurantes;
profissionais de recursos humanos
Quais os benefícios?
Para a empresa:
bem-estar dos trabalhadores;
diminuição da rotatividade;
redução do índice de acidentes do trabalho e das doenças crônicas não-transmissíveis;
maior valorização da empresa pelos trabalhadores;
melhoria do relacionamento entre os trabalhadores;
redução do desgaste físico e psíquico dos trabalhadores;
maior produtividade.
Para o trabalhador:
melhoria do bem-estar e saúde;
crescimento sociocultural.
Para a sociedade:
maior capacidade de produção da sociedade;
redução de custos com saúde da população;
revigoração dos valores éticos;
aumento da competitividade no mercado global.
Por que fazer educação alimentar?
Cada vez mais as empresas se conscientizam que, para ter competitividade, a melhoria da
qualidade de vida e das condições de trabalho dos seus empregados torna-se um investimento
necessário.

A alimentação tem um papel fundamental nesse processo, não só em relação ao suprimento de
todas as necessidades calóricas do trabalhador. Mais do que ingerir a quantidade de calorias
suficientes para suas necessidades, o trabalhador precisa alimentar-se adequadamente para ter saúde
e qualidade de vida.

Uma alimentação adequada é a condição necessária para se ter um patrimônio genético e
socioeconômico-cultural mais evoluído.

Uma alimentação adequada requer informações e mudança de hábitos e atitudes que só um
processo educativo pode proporcionar.

Porque na era da informação e das novas tecnologias, saúde, alimentação e educação são
sinônimos de competitividade.
Quem são os agentes da educação alimentar?
profissionais da área de saúde;
empresas fornecedoras e prestadoras de serviços de alimentação coletiva;
nutricionistas e demais profissionais da área de saúde;
família do trabalhador;
Delegacias Regionais do Trabalho;
sindicatos laborais e patronais.
Como participar?
identificar os agentes potenciais de educação alimentar em sua empresa ou fora dela;
estabelecer um plano anual de atividades de educação alimentar de acordo com o perfil dos
trabalhadores e modalidade de participação no PAT;
facilitar a sua execução, disponibilizando meios e recursos humanos;
buscar no mercado e prover recursos didático-pedagógicos (de educação alimentar) adequados
ao perfil da clientela
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR
As estratégias de educação alimentar foram organizadas de maneira a proporcionar ao
profissional responsável pelo planejamento e implantação dessas ações informações básicas para o
seu trabalho. Conforme o tipo de serviço e a disponibilidade de recursos humanos e materiais, as
ações deverão ser adaptadas à realidade da empresa. É importante esclarecer que partimos do
princípio que, por menor que seja o tamanho da empresa ou por menos recursos que disponha,
sempre será possível a ação educativa em alimentação.
A condição inicial para que um programa de educação alimentar tenha sucesso é que a
atividade de alimentação seja valorizada na empresa. Isso implica que os profissionais envolvidos
atuem como agentes responsáveis pela promoção à saúde e sejam reconhecidos como tal
Esse reconhecimento tem início com o resgate da valorização da elaboração do cardápio.

Juntamente com a preocupação de uma refeição balanceada devem ser considerados os aspectos culturais, emocionais e de apresentação da refeição, aspectos estes fundamentais para a melhoria e o aprimoramento da qualidade de vida.

Questões básicas que devem ser observadas no
planejamento e desenvolvimento de estratégias
de educação alimentar
Ao planejar qualquer ação, é fundamental que se conheça o público-alvo, isto é, ter intimidade
com suas principais características enquanto indivíduos e enquanto coletivo.
As ações devem ser desenvolvidas buscando envolver os trabalhadores por um curto período de tempo, para que não prejudique a rotina de trabalho e com isso ser uma fonte de estresse e impedimento. As ações devem ser incorporadas ao cotidiano da empresa (horários de refeições, ponto de pauta de reuniões das diferentes equipes). O pouco tempo disponível para as ações educativas pode ser um nó crítico se não houver um planejamento com metas de curto e médio prazos com objetivos parciais que levem a uma mudança de comportamento de longo prazo. A limitação do tempo pode ser ultrapassada pelo planejamento global das ações e um alerta para a necessidade de se estabelecerem objetivos parciais e metas de curto, médio e longo prazos.
Toda ação de educação alimentar, por mais simples ou complexa que seja, pode seguir uma
“receita” básica que facilite a elaboração de instrumentos educacionais e a avaliação da iniciativa.

Plano de desenvolvimento de instrumentos de educação para os estabelecimentos
credenciados
A empresa deverá preparar e distribuir periodicamente aos estabelecimentos credenciados um livreto contendo sugestões de cardápio com a respectiva composição nutricional e os cuidados no preparo e conservação dos alimentos básicos utilizados no cardápio.

Este material é o ponto de partida para a ação educativa no estabelecimento comercial,
auxiliando os responsáveis e os manipuladores de alimentos na seleção de alimentos e
cardápios saudáveis que possam ser adequados ao universo de sua clientela;

o material de divulgação da empresa, bem como aquele obrigatório no reconhecimento do
estabelecimento (selo de identificação, cartela de tíquetes, móbiles, cartazes, galeteiros,
porta-guardanapos, etc.), é um dos veículos apropriados para a ação educativa em
alimentação. Informações sobre a alimentação balanceada, condições de conservação dos
alimentos, alimentação adequada e prevenção de doenças, condutas e estilo de vida
saudáveis podem ser veiculadas com bastante sucesso nos estabelecimentos credenciados;
esses conteúdos devem ser diversificados a cada período, de forma a manter a motivação
do cliente;

os estabelecimentos podem ser incentivados a manter um canal de comunicação com seus
clientes, por intermédio de caixas de sugestões. O conhecimento do público atendido no
estabelecimento pode ser obtido com a circulação de um questionário simples com a
identificação de quatro pontos básicos: sexo, idade, tipo de atividade e preferências.
As atividades desenvolvidas dentro do programa de educação alimentar serão iniciadas
com o diagnóstico feito pelo profissional nutricionista antes mesmo do início do contrato, o qual
irá identificar o tipo de actividade.


No cardápio estabelecido, não só serão observados os aspectos nutricionais, mas, também, os aspectos culturais, regionais e de apresentação.
A educação alimentar se dá durante todo o processo, desde a produção do alimento até a hora da sua
distribuição como uma orientação constante, não só em nível de informação, mas, principalmente, de
conscientização.de exercida pelo cliente. Dessa forma será definido o tipo de
alimentação a ser oferecido

COMO COMEÇAM AS DOENÇAS?
A doença começa com fermentações no estômago e intestinos







EM BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA
• Organizar seu Relógio Biológico (seus horários);
• Avaliar seu estilo de vida;
• Comer suficiente (evitar repetir);
• Optar por uma alimentação saudável e natural;
• Tomar mínimo de 2 litros de água por dia (até meia hora antes das refeições e somente duas horas depois);
• Praticar exercícios físicos;
• Abandonar os vícios;
• Dormir o suficiente (8 horas)

ALIMENTOS DE ACORDO COM A PRODUÇÃO DE ENERGIA
A - Alimentos vivos que produzem energia:

BIOGÊNICOS – Geram vida nas células.
São os brotos e grãos germinados.
BIOATIVOS – Ativam a vida nas células.
São os vegetais frescos e crus.

ALIMENTOS DE ACORDO COM A PRODUÇÃO DE ENERGIA
B - Alimentos mortos que diminuem a energia:
BIOESTÁTICOS
Mantêm o corpo funcionando, mas envelhecem as células, porque não as regeneram.
São os alimentos estocados, refrigerados, cozidos e fritos.

BIOCÍDICOS
Destroem a vida, porque contêm aditivos químicos e tóxicos que envenenam as células.
São os alimentos refinados, conservados, enlatados, industrializados.

TABELA DE REGULADORES, ENERGÉTICOS E CONSTRUTORES (REC)
A Regra do R.E.C Grupo de alimentos tendo como base sua composição nutricional.
ALIMENTOS REGULADORES Fornecem nutrientes que regulam o funcionamento de vários processos orgânicos. São as vitaminas, minerais, celulose e água.
ALIMENTOS
ENERGÉTICOS Fornecem calorias para o gasto diário do organismo.
ALIMENTOS
CONSTRUTORES Proteínas são nutrientes responsáveis pela reposição de tecidos danificados, pela formação de hormônios e enzimas.

ALIMENTOS REGULADORES
vitaminas, minerais, celulose e água
FRUTAS: maçã, manga, banana, abacaxi, pêra, caqui, melancia, uva, etc.
VERDURAS: alface, acelga, agrião, brócoli, repolho, almeirão, rúcula, couve, etc.
LEGUMES: chuchu, abobrinha, jiló, cenoura, tomate, vagem, abóbora, bereingela, beterraba, quiabo, etc.

ALIMENTOS ENERGÉTICOS
Carbo-hidratos / calorias
CEREAIS EM GRÃOS: arroz, trigo, milho, aveia, etc.
FARINHA DE CEREAIS: fubá, farinha integral, farinha de milho, etc.
FARINHA DE RAIZES: farinha de mandioca, polvilho, fécula, etc.
RAIZES FECULENTAS: batata, batata-doce, mandioca, cará, inhame, etc.
OLEAGINOSAS: castanhas, nozes, azeitonas, etc.
Mel, melado, açúcar mascavo, demerara, rapadura.

ALIMENTOS CONSTRUTORES
Proteínas
Castanhas, nozes, amendoim, gergelim
Soja e feijões em geral
Germe de trigo e levedo de cerveja
Carnes vegetais (soja)
Iogurte, coalhada
Sementes: abóbora, girassol, gergelim, linhaça

Exemplo de Cardápios

DESJEJUNS SUBSTITUIÇÕES SUGESTIVAS
REGULADORES
Banana e/ou mamão Vitamina de frutas (não mais do que três tipos).
Mamão, banana, abacate, pêra, maçã, laranja, abacaxi, morango.
ENERGÉTICOS
Pão integral com mel ou melado Torradas, panquecas com mel ou melado, bolachas de aveia, polenta, mingau de cereais, flocos, granola.
CONSTRUTORES
Leite (de preferência vegetal)
Patê de tofu ou de ricota. Iogurte batido com mel ou frutas, castanhas, germe de trigo, queijo fresco, patê de azeitona, de soja, de castanhas.

Exemplo de Cardápios

ALMOÇO SUBSTITUIÇÕES SUGESTIVAS
REGULADORES
Salada crua: escarola e cenoura (prato grande)
Vagem ensopada Variar à vontade (máximo três tipos de vegetais)
ENERGÉTICOS
Arroz integral com azeitonas pretas e salsinha. Arroz integral simples, à carreteiro, à grega, polenta, purê de batata, macarrão (preferir o integral), triguilho cozido, mandioca, panqueca de legumes.
CONSTRUTORES
Assado de soja Castanhas, sementes, bife de soja, assado de lentilha, bife vegetal, gluten, assado de tofu ou ricota

Exemplo de Cardápios

JANTAR
refeição mais leve do dia SUBSTITUIÇÕES SUGESTIVAS
REGULADORES
Frutas ácidas Variar à vontade (de um a três tipos de frutas de cada vez). Como vitaminas, saladas de frutas ou comer um tipo de fruta.
ENERGÉTICOS
Torradas integrais com mel ou melado. Flocos ou mingau de cereais, granola, sopa de cereais, milho verde, aveia
CONSTRUTORES
iorgute Preparos a base de iorgute, patês a base de azeitona, ricota ou tofu


Se suas refeições são equilibradas no desjejum e almoço é maior o seu rendimento físico e mental durante o dia. Não há necessidade de jantares pesados. Neste caso, você pode preparar seu jantar à base de cereais integrais e frutas, omitindo o alimento protéico desta última refeição. Caso queira usá-los, é aconselhável limitar-se a iorgute ou algumas castanhas ou azeitonas ou patê protéico.

O EQUILÍBRIO ENTRE AS ENTRADAS E SAÍDAS DO NOSSO CORPO
Que são Emunctórios ou canais de Desintoxicação?
São canais “naturais” de saída de toxinas corporais.





São estruturas que desintoxicam nosso organismo.




Quais são os canais naturais de entrada do corpo?
Oxigênio
Alimentos Líquidos Boca
Luz solar
Óleos Diversos Pele
Oxigênio
Outros gases Nariz
Luz Olhos
Sons Ouvidos

As entradas devem estar em equilíbrio com as saídas, assim cultivamos saúde e ganhamos qualidade de vida.
Coma moderadamente e somente o necessário.

PENSE NISTO:
Coma para viver, não viva para comer.
Vive muito quem come pouco.


A prisão de ventre é uma consequência direta dos maus hábitos alimentares, pois o intestino, responsável pela absorção de nutrientes, precisa funcionar de duas a três vezes ao dia para não comprometer a saúde.

Se o intestino não vai bem, é sintoma de que alguma coisa está errada com o organismo.


Importante:
Faça substituições dos alimentos perigosos para a saúde por outros benéficos e saudáveis.






Exemplos:
Substitua a carne vermelha pela carne branca.
Substitua o açúcar refinado por açúcar mascavo, demerara, mel ou melado. Substitua a manteiga pelo óleo de soja ou azeite de oliva. Substitua doces, bombons por frutas.
Substitua refrigerantes, sucos artificiais por sucos naturais. Substitua alimentos fritos pelos cozidos.
Substitua alimentos cozidos por crus quando possível. Substitua o leite integral pelo desnatado ou de soja, ou de côco.
Substitua a cerveja e bebidas alcoólicas por água.

A DIGESTÃO
MELHOR CRUA - digestão de alimentos crus é mais difícil, o que causa a queima de mais calorias, além de ter um efeito saciante maior. Quando possível tome sucos naturais.

MUITA ÁGUA - Beber água durante todo dia ajuda a diminuir a fome e a acabar com as tentações. É também muito importante para evitar a desidratação durante os exercícios, seu melhor aliado para emagrecer.

EVITE FRITURAS Esqueça a frigideira da cozinha. Sempre há uma opção mais saborosa para cozinhar sem fritar os alimentos.

ÓLEOS SAUDÁVEIS - Você não deve deixar de ingerir óleo. O que devemos fazer é escolher bem. Prefira os de origem vegetal, pela ordem: azeite de oliva, de canola, de gérmen de cereais e soja.
Trofoterapia - Consiste na utilização de alimentos de forma a prevenir doenças e restabelecer a saúde, através de uma visão ampla sobre os alimentos, sua origem, propriedades e até mesmo sua história.
Quais os princípios:
As ciências da Nutrição e a Trofologia são diferentes. Enquanto a primeira se preocupa com a análise química e calórica dos elementos que compõem os alimentos, a segunda avalia a qualidade dos alimentos através de sua força vital.
Em consequência disso, a Trofologia compreende que os alimentos naturais, integrais e orgânicos (cultivados livre de adubos sintéticos e agrotóxicos), contêm todos os nutrientes e elementos biológicos que são necessários para a manutenção da vida.
A visão higienista e o ritmo de vida estabelecido, fazem com que cada vez mais as pessoas optem por alimentos práticos e os ditos "longa vida", porém, esse tipo de alimento é pobre em vitalidade e rico em conservantes e outras substâncias químicas sintéticas prejudiciais à saúde.
O que a trofoterapia propõe é também a consideração dos conceitos sociais e ambientais que envolvem a produção e o consumo dos alimentos.
Desde a medicina de Hipócrates, já se concebe que o alimento possui papel decisivo no estado de saúde do organismo e o mesmo pode ser utilizado de forma medicinal: “Que o teu alimento seja o teu remédio e que teu remédio seja o teu alimento” (Hipócrates).
RECURSOS MATERIAIS/AÇÕES PARA O PROCESSO
DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR

Displays informativos dos grupos de alimentos em forma de pirmide;
folhetos distribuídos periodicamente em forma de revista em quadrinhos, informando
sobre os alimentos em várias situações (ex.: época da seca – maior ingestão de líquidos);
fitas de vídeo – a serem exibidas durante o período em que o trabalhador está fazendo suas
refeições;

campanhas educativas;

caixas de sugestões, em que o trabalhador poderia expressar suas dúvidas, a serem
esclarecidas por meio de informativo, exposto em lugar visível de fácil acesso;


visitas programadas à área de produção para que os trabalhadores conheçam onde são
produzidas suas refeições.

Todos esses recursos deverão considerar o público-alvo, observando-se os seguintes aspectos:
linguagem apropriada para cada público;

materiais informativos que integrem o trabalhador e a família;

Todo recurso utilizado para o projeto de educação alimentar deverá apresentar um visual atrativo e objetivo.


A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
1. Os segredos da boa Alimentação
Comer bem deve fazer parte da nossa vida não só para quem quer
Emagrecer
Existem muitas pessoas magras com as mesmas alterações do sangue das pessoas obesas, quando não muito piores. Em outras palavras, obesidade significa aumento de gordura corporal, não necessariamente de peso.

A reeducação alimentar é o método mais saudável e eficaz para se perder e manter peso. Come-se de tudo, porém em quantidade adequada a cada indivíduo. Para os abusos, recorre-se às compensações. Requer disciplina e persistência mas, como
qualquer hábito, uma vez adquirido enraíza-se para sempre.
Associar reeducação alimentar e aumento na prática de Exercícios físicos é absolutamente bem-vindo. Aliás, está comprovado que melhora e prolonga a qualidade de vida. Lembre-se: você é o que come. Portanto, vamos prestar atenção
ao que colocamos em nosso prato no dia-a-dia. Trata-se de uma auto-educação diária com agradáveis compensações no futuro. Viva de forma saudável!
1.1 – Princípios de uma Alimentação Saudável
Alimentos vermelhos contêm licopeno um antioxidante, encontrado nos tomates (melhor absorção e quantidade se aquecido), goiaba, etc, e está envolvido na saúde da próstata, pulmões e coração.
Os vegetais amarelos e verdes, como o milho e verdes folhosos contém Luteína e “Zeaxanthin”, estando relacionados a saúde da retina (degeneração macular ocorre com a idade), do coração e do sistema imunológico.
Os alimentos vermelhos e roxos contêm antocianinas e reverastrol, poderosos antioxidantes, encontrados nas maçãs, uvas, “berries” e vinho tinto, protegem o DNA, e a saúde do coração.
A cor laranja em alimentos como cenoura, manga, abóbora, damasco, contém beta caroteno, e ajudam o sistema imunológico. As amarelas como laranjas, tangerinas e
limões contêm flavonoides cítricos, que também protegem o coração e o sistema imunológico.
Alimentos verdes (as brassicas) incluindo brócolis, couve de Bruxelas, agrião, nabo,
rúcula, repolho, e outros contém glicosinolatos, protegem o sistema cardiovascular e imunológico.
Vegetais brancos como os da família da cebola, alho, cogumelos, contém compostos organo-sulfuricos, alicina, quercitina, adenosina e outros fitoquímicos, protegendo o sistema cardiovascular, diminuindo a pressão arterial.

Estudos sobre hábitos alimentares em todo mundo, indicam que o baixo risco de doenças crônicas, incluindo algumas formas de câncer, está vinculado ao consumo de frutas, vegetais e alimentos integrais, proteínas como a da soja, e freqüentemente com pouca gordura e muita fibra. Nós, adultos e crianças, deveríamos ingerir ao menos um alimento de cada grupo acima, diariamente.

O código de cores é uma simplificação das recomendações nutricionais, e justamente por ser de fácil entendimento, auxilia muitas pessoas a encontrar alimentos saudáveis quando viajam ou freqüentam restaurantes.

Em casa, preparar os alimentos de forma simples e rápida, influenciam o padrão de alimentação, pois os nutrientes não se perdem na preparação.