quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Saude Natural

SAUDE E NATUROLOGIA


A saúde não é apenas o campo do objecto (o corpo, a psique), mas também o é do sujeito. E o domínio da saúde passa pela condução da própria existência e, por conseguinte, pela paz consigo mesmo...
As investigações modernas, escrevia Léon Binet, antigo decano da Faculdade de Medicina de Paris, “apenas confirmam de uma forma geral o bom fundamento dos cuidados de saúde utilizados no passado de forma empírica.”
Mas continuamos a ignorar a razão pela qual os nossos predecessores utilizavam há séculos a cavalinha para as afecções degenerativas e também como agente remineralizante. Sabemos actualmente que as propriedades desta planta se devem aos seus múltiplos componentes, especialmente a sílica - cuja importância é fundamental na consolidação do nosso esqueleto; e a cavalinha é uma das plantas mais ricas neste componente. “A acção da sílica na terapêutica,” escrevia aliás Louis Pasteur em 1878, “deverá ter um papel grandioso.”

A abordagem das medicinas naturais
A medicina natural assenta num método lento e orgânico. Ela começa por reconhecer que o corpo humano está maravilhosamente equipado de modo a resistir às doenças e a curar as feridas. Assim, quando a doença se instala, ou se produz um acidente, a primeira abordagem das medicinas naturais consiste em ver o que pode ser feito para reforçar a resistência natural e multiplicar os agentes de cura, a fim de que estes possam agir mais eficazmente contra o processo patológico. Por isso tão vulgarmente é chamada de MEDICINA PREVENTIVA.

Muitas são as pessoas que consideram a medicina natural uma alternativa radical aos cuidados médicos clássicos. No entanto, quando se encontram perante um problema grave, em que a saúde está em jogo, essas mesmas pessoas rejeitam na totalidade todo o arsenal de plantas curativas, de cereais integrais, de vitaminas e de exercícios físicos, que são a própria essência dessa medicina. E isto é tanto mais absurdo que a medicina natural e os cuidados médicos modernos não se excluem mutuamente, antes pelo contrário, podem complementar-se, principalmente no acompanhamento da recuperação de patologias.
Toda a gente concorda em reconhecer que a vida é um fenómeno de uma extraordinária complexidade, apesar de existir há vários milhares de anos.
Em razão da sua complexidade e da incapacidade ou impotência da ciência para o explicar, compreender ou simplesmente descrever, devemos rejeitar todas as explicações simplistas.
Uma doença não pode ser reduzida (salvo em certos casos raros e extremos) a um único factor. Ou seja, não basta, por exemplo, alterar o pH, nem adicionar alguns elementos que aparentemente faltam (vitaminas, minerais, etc.), para obter resultados para os quais a Natureza necessitou de condições específicas que exigiram milhares de anos para se realizarem.

Em contrapartida, somos da opinião de Hipócrates e pensamos que a Natureza, através dos seus mecanismos de regulação, é capaz de tratar a maioria das nossas doenças. É também importante realçar que se os estudos sobre a biogénese demonstram que a vida tem capacidades excepcionais para se manter (as bactérias, por exemplo, vivem em condições extremas de calor, num ambiente de substâncias tóxicas), existe contudo uma fronteira de alterações ambientais para além da qual a vida não consegue manter-se. Ao ultrapassar um “certo patamar” de tolerância, a vida pode tornar-se impossível nas suas formas actuais.

Desta banal constatação podemos reter como conclusão que preservar a vida e a saúde em geral passa pela protecção do nosso meio ambiente.




Os grandes pensadores gregos debruçaram-se sobre o papel terapêutico da Natureza. Para Hipócrates, considerado fundador da medicina científica, a Natureza está na base de todas as curas. Os diversos órgãos do corpo constituem uma entidade harmoniosa, e a Natureza tem a possibilidade de tratar as doenças. O papel do médico consiste em observar o doente, seguir os progressos que a Natureza efectua em direcção à cura e, eventualmente, ajudá-la. Não deve de modo nenhum contrariá-la na sua acção curativa. “Primum non nocere” significa que o dever do médico ou do curador é o de não perturbar o desenrolar de uma acção benéfica. Os preceitos que orientaram os terapeutas durante séculos estabeleciam que o médico deve ser minisler naturae (estudante da Natureza) e não magisler nalurae (mestre da Natureza).

A naturopatia baseia-se em princípios filosóficos que assentam no facto de o homem ser um microcosmos no macrocosmos, um universo, um corpo feito de mares, montanhas, vales, correntes de água, rios, desertos... Ele é a imagem emblemática e representativa das forças em movimento que o compõem.
Ele sofre a influência do seu meio, do ambiente que o envolve. Se este é perturbado, a perturbação reflecte-se no homem microcosmos, espelho da entidade global.

A naturopatia respeita o corpo
A naturopatia age rearmonizando as energias que constituem a vida.
Tende a estimular as defesas do nosso organismo e coloca-o num estado capaz de responder e fazer às agressões exteriores.
O corpo tem obrigação de ser forte para poder recuperar e conservar a saúde, preservando simultaneamente o seu capital vital.

* A doença ou as perturbações orgânicas que dela decorrem não são um simples efeito do acaso, do inexplicável ou da má sorte. Do mesmo modo que não passamos naturalmente de um estado de boa saúde para um estado de doença.

ALGUMAS TEORIAS (naturopáticas) Louis Kuhne combate os excessos alimentares.

A sua teoria

As doenças manifestam-se através de sintomas variados, mas a sua causa é sempre idêntica: é a sobrealimentação que forma substâncias estranhas no corpo. Estas perturbam-no, prejudicam o seu bom funcionamento e a circulação sanguínea. A origem da doença reside na acumulação dessas matérias estranhas não eliminadas. Estas são o resultado de o indivíduo ingerir mais alimentos do que aqueles de que necessita efectivamente para compensar o desgaste do seu corpo.

Louis Kuhne combate a ingestão de alimentos nocivos (carnes, vinho, especiarias, álcool, chá, café, narcóticos, medicamentos, etc., que não têm, na sua opinião, qualquer valor nutritivo) que irritam o corpo e acabam por torná-lo doente. Os órgãos ficam prematuramente enfraquecidos e tornam-se incapazes de assegurar as suas funções... nada escapa às suas críticas, e já em 1850 ele se insurgia contra o tabagismo e as vacinas, o ar impuro, os vapores das cloacas, os desinfectantes e a poeira “que são nocivos para o corpo e se transformam em princípios mórbidos”.
Estes materiais armazenados e transformados não podem, em razão da sobrealimentação, ser eliminados pelos órgãos excretores. Por conseguinte, fermentam e apodrecem. Se surge alguma agressão interna ou externa, por exemplo um resfriado, um sobreaquecimento ou uma emoção, os princípios mórbidos procuram uma saída. Se encontram um obstáculo no seu caminho dilatam o espaço onde se movem e provocam então tumores, hipertiroidismo, pólipos, enfisema, endurecimentos, úlceras, cancer...etc.

A água, esse elemento mal conhecido que nos sacia a sede desde os tempos mais remotos.

O adulto, o adolescente e a criança devem saciar a sua sede com uma bebida ÁGUA

A água representa mais de 70% da superfície terrestre. É o principal componente do nosso corpo. A sua origem na terra remonta ao período pré-câmbrico (há 4 mil milhões de anos). É um elemento extraordinário, presente a todos os instantes da nossa vida e, contudo, tão mal conhecido.

A água tem a faculdade extraordinária de se regenerar e reciclar. Bebemos actualmente a mesma água que os primeiros seres vivos do nosso planeta bebiam.

No nosso organismo ela está presente de duas maneiras: a água associada e integrada nas nossas células, e a água livre que circula na linfa e no sangue e assegura desta forma a nutrição e a eliminação dos detritos.
Ela não constitui apenas uma simples combinação de átomos de oxigénio e de hidrogénio, contendo outras substâncias em dissolução.

A água é indispensável à vida

Reduzir a água a propriedades químicas e físicas tem um significado muito limitado. A realidade é mais complexa e ultrapassa largamente todas as hipótese actualmente emitidas. Ela é indispensável à vida e tem uma função de intermediário entre o meio ambiente e os seres vivos.

A água, no nosso organismo, participa no equilíbrio geral e é um dos factores essenciais na optimização das nossas defesas imunitárias. Se ela contiver elementos indesejáveis, estas ficam diminuídas e perturbadas.

A água participa em todas as trocas corporais e é a base de todas as reacções físico-químicas. Serve como veículo para transmitir os elementos necessários à reconstituição do nosso corpo e à eliminação dos detritos. É o motor dos nossos intercâmbios extra e intracelulares.

Em todas as grandes tradições, a água é certamente o símbolo regenerador, mas também purificador, por excelência. Ela liberta o corpo e alma das suas impurezas. É indispensável e antecede todas as cerimónias tradicionais. Na Bíblia, este elemento está presente de forma quase permanente. No Deuteronómio 11:13-17, pode ler-se este trecho perfeitamente significativo:

Muitas doenças, como já vimos, têm por origem erros alimentares. Estes erros estão entranhados em nós e foram frequentemente transmitidos de geração em geração, a ponto de se tornarem imperceptíveis e de já não os considerarmos como tal.

Os legumes, os cereais, as leguminosas, as batatas, os frutos e as bagas devem ter uma parte importante na nossa alimentação. Se actualmente os
vegetais não chegam para alimentar completamente os homens, é provável que antes de existir a agricultura compusessem o essencial da alimentação dos primeiros homens.

O cansaço é o resultado de a nossa alimentação ser demasiado forte, mal mastigada, demasiado rica e abundante e não conter suficientes frutos frescos, que deveríamos consumir diariamente.

Recentemente a medicina começou a relacionar os alimentos industriais com as doenças e perturbações que estes podem favorecer (pão branco e prisão de ventre; gorduras animais e colesterol, doenças cardiovasculares; açúcares e obesidade, diabetes; aditivos químicos e cancros e alergias, etc.).








O JEJUM PARA DESINTOXICAR

Para fazer um jejum prolongado é preferível consultar um médico especialista ou um terapeuta nutricionista e seguir o tratamento sob a sua vigilância.

Em contrapartida, o que toda a gente pode e deve é fazer jejuns de 24 a 36 horas. Estão ao alcance de todos, são benéficos e não têm qualquer perigo. Além do mais, como o período de dieta é muito curto, a realimentação não levanta qualquer problema.

O hábito que é necessário vencer é a fome psicológica (que não tem nada a ver com a fome real), esse pequeno buraco no estômago que sentimos nas horas habituais das refeições. Tal sensação não dura muito, o que verificamos facilmente quando temos alguma obrigação ou trabalho que nos faz esquecer esse momento.
Para começar faça uma cura de frutos

As pessoas que nunca jejuaram devem, de preferência, começar por uma cura de fruta.

* Na véspera à noite coma uma refeição leve.
* No dia seguinte de manhã coma fruta fresca, toranjas, laranjas ou
maçãs.
* Ao almoço varie a fruta se puder: peras, melão, fruta da época, etc.

Cerca das 16.00 pode voltar a comer uma ou duas peças de fruta. Esta dieta é acompanhada de água fresca, à discrição, ou de infusões. À noite coma muito pouco.
Em seguida, jejue durante 24 horas. Os benefícios do jejum são inúmeros e recomendáveis para todas as afecções. As únicas contra-indicações, para certos especialistas, são a
diabetes e a tuberculose.
As pessoas obesas podem jejuar, tal como as pessoas magras; e os jovens, tal como as pessoas idosas.

Proceda da seguinte maneira:
* Na véspera à noite coma uma refeição ligeira. No dia seguinte beba
apenas água. Se por qualquer razão o jejum se tornar desagradável (o que significa que a desintoxicação se está a efectuar), interrompa-o com uma refeição de fruta fresca e recomece 2 ou 3 dias depois. Na maioria dos casos, para jejuns de 24 a 36 horas, pode continuar a ter as suas ocupações habituais.
* Para um jejum de 24 horas, alimente-se ligeiramente à noite, o que
na realidade consiste apenas em “saltar o café da manhã e o almoço,,.


Pode terminar este jejum com uma infusão de tomilho, de alecrim ou de outra planta qualquer.








CONSELHOS PARA VIVER MELHOR E MAIS TEMPO

DUAS REGRAS ESSENCIAIS PARA UMA BOA SAúDE

1.’ regra: Vigie a sua saúde

“Não se deve começar a pensar no corpo quando este está em
sofrimento, mas, pelo contrário, começar a preocupar-se quando ele está saudável. Com efeito, é sempre mais simples evitar uma
doença, por grave que seja, do que curar uma simples constipação.
Este género de dieta pode praticar-se um dia por semana e, até, mais vezes, podendo ser eventualmente adaptada. É excelente e permite desintoxicar o organismo. É, em especial, recomendada após abusos alimentares (refeição copiosa, abuso de bebidas alcoólicas, etc.).


Quanto mais se vigia a saúde, tomando medidas de prevenção adequadas, menos se terá de intervir para combater a doença. Mas, mesmo que esta apareça, o doente terá a capacidade de a enfrentar sozinho.



2.’ regra: Procure um ambiente de qualidade e respire a plenos pulmões.






Os Emunctórios

e.munc.tó.ri:o (Anatomia) abertura, canal ou órgão por onde se excretam resíduos do metabolismo orgânico. Do latim emmunctorium,ii (la). (limpador).
Emunctórios são os orgãos excretores encarregados de eliminar para o exterior as substãncias residuais resultantes do metabolismo celular, bem como quaisquer substâncias tóxicas existentes em circulação. Têm um função de limpeza do meio interno. Os principais emunctórios são: a pele, os pulmões, os rins e os intestinos.
Acessoriamente, algumas glândulas anexas ao tubo digestivo, como as glândulas salivares e o fígado, funcionam também como emunctórios. O emunctório mais importante é o rim, que depura o sangue de catabólitos prejudiciais aos tecidos orgânicos e de produtos tóxicos eventualmente absorvidos. Através de cada um dos emunctórios são executadas determinadas substâncias que veiculam os resíduos que devem ser eliminados. A pele, por meio de secreção sudorípara (suor) elimina ureia, alguns alcalóides e outras substâncias voláteis e, em casos patológicos, também são eliminadas algumas substâncias tóxicas com a expectoração. > Os intestinos eliminam as fezes e com elas várias substâncias tóxicas. > Se qualquer um dos emunctórios funcionar deficientemente, acumular-se-á, pouco a pouco, uma carga tóxica que conduzirá a um desiquilíbrio de saúde. Por exemplo, existem muitas pessoas que sofrem de obstipação crónica (prisão de ventre), o que nos diz que há um emunctório que não está a cumprir bem a sua função, contribuindo assim para a intoxicação ( ou para um grau de toxemia, que não se refere a um estado de envenenamento mas à retenção anormal de substâncias de eliminação) geral do organismo, predispondo-o a adoecer. > Esta situação pode dar-se devido a: absorção frequente de uma alimentação incorrecta com alimentos indigestos, acidificantes, mal combinados, mal mastigados, devido à respiração de um ar impuro, entre outras. > Quando a situação de prisão de ventre se mantém por muito tempo, o organismo sofre também as consequências da absorção de substâncias tóxicas de putrefacção e de fermentação que deviam ter sido eliminadas.
Podemos dizer que o organismo humano é uma “máquina” inteligente, cujos orgãos são solidários. O mau funcionamento de um emunctório é compensado pelo aumento de eliminação de toxinas por outro emunctório. Então pode acontecer que o organismo faça, por exemplo, desviar para a pele, as toxinas que deviam ser eliminadas pelo intestino. A pele sofre as consequências de uma eliminação anómala, cuja acção irritante pode provocar desde um simples prurido a uma crise periíodica de urticária, uma dermatose ou um eczema. > A aplicação de medicamentos tópicos de acção supressiva pode bloquear essa eliminação cutânea e originar a transferência dessa eliminação mórbida da pele para os brônqueos ou para os rins, provocando um quadro patológico mais grave como uma asma alérgica ou uma alteração do funcionamento renal com graves complicações (ex. : nefrite crónica, hipertensão).>




Cozinha Vegetariana Receitas recolhidas por Rute
2007-09-30








Anatomia
Constituição e funcionamento do corpo humano





Enquanto prática medicinal alternativa, a hidroterapia recorre a um dos mais preciosos recursos naturais: a água. Utilizada das mais diversas formas, os tratamentos de hidroterapia podem ainda variar em termos da temperatura a que a água é aplicada. No que toca ao organismo humano, as propriedades curativas da água actuam principalmente a três níveis: nervoso, circulatório e térmico.

Fonte de água e de alimentos, a terra é ainda rica em minerais e metais, cujas propriedades terapêuticas são amplamente utilizadas na Geoterapia – técnica natural que recorre principalmente à argila, ao barro, às pedras e aos cristais para tratar perturbações físicas e emocionais, restabelecendo o equilíbrio nato do corpo e da mente. Uma cura que está literalmente aos nossos pés…
Vivemos num mundo colorido, onde as diferentes cores a que estamos expostos influenciam a nossa vida: um dia de Inverno cinzento pode fazer-nos sentir tristes e levar-nos a escolher uma roupa preta para vestir nesse dia; por outro lado, um dia solarengo de Verão estimula o bem-estar e a nossa alegria de viver, levando-nos a vestir uma roupa branca ou amarela! A Cromoterapia funciona dentro da mesma linha: é uma terapia alternativa que recorre às cores para devolver ao corpo, mente e espírito, o seu equilíbrio natural.


Desde tempos remotos que o homem recorre ao mundo vegetal para elaborar “receitas milagrosas” para curar os mais diversos males. À falta de outras soluções, as civilizações foram aperfeiçoando o uso de plantas para confeccionar medicamentos 100% naturais, uma prática que entretanto a ciência ajudou a aperfeiçoar.

Iridologia: diagnosticar através dos olhos

Na medicina natural e alternativa, a iridologia é uma forma de diagnóstico realizada através da observação da íris, uma das estruturas mais complexas do corpo humano. Os historiadores apontam para a existência desta prática já na antiga China e Grécia, tendo sido divulgada e aperfeiçoada com mais afinco desde o séReagir à música como se esta fosse um medicamento, eis o segredo da musicoterapia, uma terapêutica em rápido crescimento, não fossem os seus processos 100% naturais e sem efeitos secundários. The sound of music… descubra os seus poderes!
culo XVII.
A aromaterapia, praticada há milhares de anos é, tal como o seu próprio nome indica, uma terapia que cura através dos aromas – aromas 100% naturais, extraídos de flores, raízes, folhas, sementes, ervas, madeiras e resinas, e transformados em óleos essenciais que são utilizados na prevenção e no tratamento de doenças físicas e psicológicas.
Paula Ilhéu